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Aurélia Steiner. Quella che abita a Lisboa ⁞

Creato il 28 dicembre 2015 da Blue Amorosi

Aurélia Steiner. Quella che abita a Lisboa ⁞

Ascensor da Bica, Lisbon | Portugal (by Nacho Coca)

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Aurélia Pedregoso marche, revient de l’exil de la nuit, de l’envers du monde, elle traverse Lisbonne, toujours cette magreur de la jeunesse, a maneira de andar de Aurélia Pedregoso através de descidas verticales

e subidas colinares, o elevador de Santa Justa,

através da Baixa e o Bairro Alto, a rua Garrett,

o elevador da Gloria, o elevador de Bica que junta rua de São Paulo com o largo Calhariz e o elevador do Lavra.

Lui la cherchera, elle, celle que lui avait croisé ce matin dans la ville

et que lui avait regardée.

Por esta roupa leve talvez

e por esta maneira de andar,

o modo azul de andar de Aurélia Pedregoso,

a profundidad do mar há a maneira atlântica de andar de Aurélia Pedregoso.

Menina, namorada, amor, criança, meu pombinho, meu carinho, o doce para mim.

L’ho chiamata con nomi diversi, da quello di Aurélia Pedregoso.

Vers le soir, ici, il y a toujours de coups de lumière, golpes de luz ao horizonte,

do mar a luz atlântica,

mesmo se o tempo tem estado abrigo durante todo o dia,mesmo se há chovido,

las nuvemes, em um istante, afastam-se

e deixam passar a luz do sol, a luz atlântica do mar.

A luz areja azula, a maneira de Aurélia Pedregoso,

o seu ar, a sensualidade do ponente,

a perturbação do meio vento sopra

con la diagonalità e l’inclinazione ripida

do seu porte leve-lateral e lente para a frente,

leggero-laterale e lento in avanti, o porte, a maneira azula, a maneira ponente de andar de Aurélia Pedregoso.

Leggera e laterale, di bolina stretta come se ricevesse o meio vento con un angolo di circa 30° sobre o cu:

aperta ao máximo vento,

rete a luz atlântica, esta fica,

há a caminhada da luz atlântica a ponente,

ao crepúsculo.

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Aurélia Steiner. Quella che abita a Lisboa ⁞

Rua Augusta, Lisbon | Portugal (by Nacho Coca)

da: AURĒLIA JUDĒJA PEDREGOSO ⁞ Aurélia Steiner de Lisbonne

Aurélia Steiner, quella che abita a Lisboa, non è quella donna estremamente colta di Karachi che ha ancora due passioni: se faire mousser le créateur e Maria Callas. E che mentre si rotola su sei tappeti Bakhtiari ascolta un’edizione pirata della Fedora.


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