La classica figura di m...

Creato il 19 dicembre 2012 da Brasilitalia
Leggo da IL SECOLO XIX:

San Paolo, 30mila sotto la pioggia per Bocelli

Quasi trentamila persone hanno resistito per ore sotto la pioggia ieri sera a San Paolo per assistere al concerto di Andrea Bocelli, unica data brasiliana del tour mondiale del tenore.
«La pioggia sembra accompagnarmi nei miei concerti», ha scherzato Bocelli, che ha voluto ringraziare il pubblico: «sono stati meravigliosi e molto calorosi, nonostante le condizioni avverse».
Un violento acquazzone si è abbattuto su San Paolo poco prima del concerto, rendendo il prato del Jockey Club, l’ippodromo della capitale paulista, un vero pantano di acqua e fango.
La pioggia, come spesso capita nella capitale finanziaria della sesta potenza economica mondiale, ma con infrastrutture da terzo mondo, ha mandato in tilt il traffico ed ha causato numerosi black out elettrici. Molti posti delle prime file, nonostante i prezzi fino a mille euro, sono rimasti vuoti per buona parte dello spettacolo e il pubblico è arrivato alla spicciolata per tutta la durata del concerto. Quantomeno discutibile la decisione degli organizzatori brasiliani di far tenere un concerto all’aperto, per di più in un ippodromo, durante la stagione delle piogge. Anche se Bocelli richiama folle da concerto rock e in Brasile, dove si è già esibito varie volte, l’ultima delle quali a Belo Horizonte, in occasione del Momento Italia-Brasile, è popolarissimo.
Accanto al tenore da oltre 60 milioni di dischi venduti, si sono esibiti Davide Carbone, che ha aperto il concerto cantando l’inno brasiliano, la soprano cubana Maria Aleida, e le Div4s, quattro giovani e talentuose soprano italiane che accompagnano Bocelli nei tour all’estero e che hanno riscosso gli applausi più calorosi del pubblico di San Paolo, dove risiedono sei milioni di discendenti italiani, cantando brani della tradizione popolare come “O sole mio” e “Funiculì Funiculà”.
Bocelli, che era accompagnato dall’orchestra filarmonica e dal coro di San Paolo, ha chiuso il concerto con due classici del suo repertorio: “Con te partiro” e “Nessun dorma”, che ha strappato l’applauso più forte. Poi la pioggia è aumentata e ha impedito il bis.
FONTE: IL SECOLO XIX
Questo si leggeva in Italia, e siccome qualcuno potrebbe obiettare che sono solo notizie faziose e di parte, andiamo a vedere cosa si legge in Brasile:

Público reclama de desorganização e lama em concerto de Andrea Bocelli

Com ingressos que chegavam a R$ 2.000,00 e diversas celebridades na plateia, o concerto do tenor Andrea Bocelli na noite de quinta (13) foi ofuscado por um imprevisto meteorológico: a forte chuva que caiu em São Paulo castigou o Jockey Club, local onde ocorreu o espetáculo, frustrou parte do público. Poças d'água, assentos encharcados e falta de áreas cobertas e de vagas em estacionamento transformaram o evento num programa de índio.
Ao fim do show, as pessoas se dividiam entre elogios às interpretações do cantor italiano e reclamações sobre a organização. “Foi uma vergonha. O povo foi tratado muito pior do que qualquer cavalo que já pisou naquele lugar”, disse Daniel Gustavo Primo à VEJA SÃO PAULO. "Andrea Bocelli nos presenteou com sua voz e respeito e os organizadores nos jogaram na lama", comentou a leitora Sandra Sampaio no Facebook. Procurada pela reportagem até as 13h desta sexta (14), a organização do evento não quis se pronunciar sobre o caso. Informou que estavam em reunião e divulgaria nota oficial.
Mulheres usando vestidos longos e salto alto e senhores de terno tiveram de enfrentar lama, assentos molhados e a chuva, que diminuía e aumentava a cada música. Muitos não sabiam que o evento seria organizado em um espaço aberto, sem nenhum tipo de proteção em caso de temporal. Durante a madrugada, espectadores insatisfeitos também postaram reclamações em diversos sites sobre a dificuldade de estacionar nas áreas reservadas para o concerto e a falta de sinalização indicando setores como pista e área VIP etc.
No palco, Bocelli foi acompanhado pelo quarteto DIV4s e pela soprano cubana Maria Aleida, além da Orquestra Filarmônica de São Paulo, com regência do maestro americano Eugene Kohn.Xororó, Letícia Birkheuer e Emerson Fittipaldi estavam entre os famosos que foram ao Jockey.
No final do espetáculo, o tenor convidou a cantora Sandy para acompanhá-lo. Os dois cantaram juntos Garota de Ipanema, em português, depois de Bocelli agradecer ao público por ter comparecido “sob chuva, nesta noite molhada”. Em seguida, interpretaram em italiano Canto Della Terra e, às 22h50, Vivo por Ella, que gravaram em 1998. O show terminou pouco depois das 23h.
Comentários
Um verdadeiro show de amadorismo e de desrespeito ao público! O que deveria ser inesquecível pela beleza e magnitude será lembrado como um verdadeiro circo de horrores. Lamentável!
Comprei ingressos pra o Show, levando mais 3 amigas pra um encontro de final de ano. Uma delas veio de Goiana, a outra de Salvador nesse mesmo dia pela manha, onde estavam a trabalho. Demorei 3 horas pra chegar, no horário da saída do Show!! A única faixa que da acesso ao Jóquei indo pela Marginal estava com taxis "estacionados", era impossível chegar! Uma das minhas convidadas para essa experiência passou 1 hora e meia na ponte cidade jardim! Não foi anunciado q o evento teria 25.000 ingressos a venda e seria ao ar livre, se e pra fazer um evento assim, não seria melhor ter organizado um Show no estádio, estilo mais pop? Teria sido mais fácil pra chegar, e no mínimo no estádio a grama e coberta! Infeliz experiência pra esse encontro e uma vergonha pra uma cidade como Sao Paulo q oferece Shows de alto nível (com caríssimos ingressos) e uma organização q não tem indesejável! Com quem reclamo o valor dos ingressos?
Esse evento foi vergonhoso ! Eu e meus irmãos demos de presente para minha mãe de 70 os ingressos com acompanhante através de uma agencia de turismo de São José dos Campos -SP, não sabíamos que seria ao ar livre, isso não foi divulgado, pois nenhuma das pessoas que estavam na excursão sabiam disso. Sras. E Srs de idade, todos muito bem vestidos como o evento pedia uma vez que seria no Jóquei Clube de SP e para ver um concerto desse nível . Qual não foi nossa surpresa ante o fiasco que se apresentou. Lama por todos os lados, falta de estrutura, banheiros imundos, nenhum respeito aos idosos enfim....uma vergonha. 

Foi lamentável e revoltante o que aconteceu no show de Andrea Bocceli. Comprei ingressos caríssimos para levar meu pai de 79 anos, mais uma tia de 67. Não havia nenhum respeito às leis de acessibilidade, escadas imensas escorregadias, nenhum acesso a cadeirantes, buracos cobertos pela água da chuva, tapumes improvisados como passarelas para cobrir valetas, lama, assentos molhados, banheiros sujos, sem papel e sem funcionários para manter a limpeza. Onde estão os órgãos públicos para fiscalizar as condições de segurança de um show? Sinto-me envergonhada e indignada por enriquecer empresários incompetentes. A quem eu recorro? Quem se responsabilizara pelos danos materiais e morais sofridos por tantos cidadãos que foram ludibriados ostensivamente?
FONTE: VEJA
Dançar Marketing e Comunicações
Quero registrar minha indignação. Comprei os ingressos para minha mãe e para mim, e o que seria uma noite inesquecível...se tornou mesmos inesquecível porque não conseguimos assistir ao show...  Minha mãe de 71 anos chegou ao local mais cedo para não enfrentar filas, mas coitada, enfrentou uma chuva terrível, e sem lugar para se abrigar, teve que ficar na bilheteria, por pena dos funcionários, sob o guarda-chuvas deles. Quando eu cheguei, já na portaria me impediram de entrar com meu guarda-chuvas, e ao encontrar minha mãe sentadinha num banquinho de um guarda,,,fiquei indignada.  Ao tentar caminhar sobre a passarela que colocaram até os assentos, percebemos que ela afundava, e nossos pés se encharcaram... Ao chegar no nosso setor C - entregaram sacos de lixo para forrar as cadeiras, e como minha mãe tinha uma capinha de chuva, que foi obrigada a comprar lá mesmo por R$ 20,00 - eles não queriam entregar o saco de lixo, alegando que faltaria para outras pessoas, ou seja, ela teria que sentar sobre a capinha dela mesmo, no gelado.  Para encontrar nossas poltronas foi outro absurdo, no nosso ingresso estava fila Z - Mas como não existia fila Z -disseram que houve erro de impressão,e Z era na verdade J - A chuva continuava impiedosa... e nós então, resolvemos nos retirar pela falta de estrutura e pelo medo da chuva que ameçava piorar...  Ao tentar sair, quem disse que aguém sabia informar a saída?? Ninguém...ficamos andando sobre a lama, e forcei nossa saída pela entrada mesmo...  E para pegar um taxi...continuamos na chuva...  Devolver o dinheiro de volta seria o mínimo...e um pedido de desculpas também cairia muito bem, tanto para nós, quanto para o próprio Bocelli...  Trazer um fenômeno deste para o Brasil e fazer seus fãs passarem por tanta vergonha e humilhação...é o fim do mundo... 
Resposta da Empresa Segunda-feira, 17 de Dezembro de 2012
Comunicado oficial Concerto Andrea Bocelli
 Na noite de quinta-feira, 13 de dezembro, a Dançar Marketing realizou um grande concerto a céu aberto do cantor italiano Andrea Bocelli para mais de 20 mil pessoas no Jockey Club de São Paulo.
 Com o expertise de mais de 20 anos em eventos open air, a Dançar passou por mais de cinco meses em planejamento e em reuniões constantes junto ao Jockey Club, CET, polícia MILITAR, órgãos públicos e produção do artista para que tudo ocorresse com excelência e qualidade, como sempre foi o padrão da empresa na produção de mais de 1 mil espetáculos, sendo 60 deles open air no país.
 A estrutura do evento estava perfeitamente alinhada às necessidades técnicas e de segurança. A produção e a operação também estavam afinadas para atender e receber o público, à disposição do qual havia: 179 brigadistas, 214 profissionais de limpeza, 442 seguranças, 110 orientadores de platéia, mais de 100 orientadores de acesso aos portões, 507 carregadores, 10 ambulâncias, 12 pára-raios, 5 utis móveis, 10 carros de golfe e cadeiras de roda, além do contingente da CET, das polícias CIVIL e MILITAR.
 No entanto, o temporal carregado de alto índice pluviométrico que caiu no dia do evento gerou problemas que fugiram do alcance da Dançar Marketing, do Jockey Club e da empresa responsável pela operação dos estacionamentos. A forte tempestade, que caiu em algumas horas e foi equivalente a oito dias de chuva na cidade, gerou 34 pontos de alagamento e 199 km de congestionamento, prejudicando gravemente o acesso ao Jockey Club. Profissionais da CET, que traçaram todo o planejamento de ação no local e região, tentaram atenuar a situação e facilitar o trafego.
 As portas do Jockey foram abertas trinta minutos após o previsto, às 19h30, em virtude de uma reunião realizada entre os promotores, músicos, artistas, engenheiros de segurança e advogados. Com a garantia de que o público estaria em segurança e em respeito aos fãs do artista, decidiu-se então que o espetáculo deveria acontecer.
 Preocupada com a chegada e a acomodação do público, a Dançar prolongou o início do espetáculo para 21h40, anteriormente planejado para as 21h. Com 95% do público devidamente acomodado em seus assentos e em respeito aos mesmos foi iniciado o concerto. Tradicionalmente, após o início de espetáculos, não é permitido o acesso ao local, no entanto permitiu-se a acomodação das pessoas nas cadeiras disponíveis de seus setores para não prejudicar o concerto e principalmente o público presente.
 Lamentamos que a chuva anormal e o trânsito caótico tenham impedido algumas pessoas, com as quais nos solidarizamos de chegar a tempo para o início do concerto. A nossa intenção era que pudessem presenciar este belíssimo espetáculo desde seu início.
 Atenciosamente,
 Dançar Marketing
Este texto "padrão" eu li no site deles...  Lamentável...Eles mudaram o horário da abertura dos portões, sem considerar que muitas pessoas chegariam antes para evitar o tumulto? Outro erro grave, na minha opinião. Falta de respeito com a pessoas que conhecem São Paulo, conhecem o trânsito, conhecem a chuva, enfim..conhecem tudo melhor que eles...  Minha mãe, acreditando na pontualidade deles, chegou antes, ficou lá tomando a chuva toda... Pediu abrigo para o pessoal da bilheteria que também se acumulava sob pequenos guarda-chuvas.  Acompanhamos a dificuldade dos cadeirantes para se locomover na lama e na passarela que afundava até chegar aos assentos...  A imprensa deve ter sido impedida de divulgar foto da paltéia, porque realmente foi de dar vergonha.  Esta reposta significa que eles se isentam de qq responsabilidade - Como se estivésemos culpando eles pela chuva...Não estamos não, sabemos que a chuva não é um evento que se possa impedir, nem pode ser previsto com tanto tempo de antecedência - mas sabemos também que ocorre nos finais de ano, no verão...Isto sabemos...  O que aprendemos é que esta é uma empresa que busca antes de qq coisa, o interesse financeiro - e não se preocupa com as pessoas, nem com o bem estar delas...  Triste...
... A passarela flutuante era o máximo, ao redor poças imensas de água, não tinha outro atalho, de um lado a cerca do hipodrómo do outro poças cheias de buracos, pelo menos eu vi dois cadeirantes atolados! Perdi os meus sapatos!
FONTE: RECLAME AQUI
Questo è quello che succede nel Brasile della prossima Coppa del Mondo. Se un semplice concerto scatena questo finimondo, cosa accadrà durante le partite del Mondiale?

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